Cheguei bem aqui em Curitiba. O Hostel Social é muito próximo de tudo — próximo o suficiente até para ir caminhando. E foi o que fiz.
Sempre que chego a uma cidade nova, gosto de sair para caminhar. Gosto do tempo livre para pensar, e ao mesmo tempo é uma ótima oportunidade de conhecer a cidade de verdade.
Observo a arquitetura, os pedestres, os estabelecimentos. Um em particular me chamou atenção, uma cafeteria com uma biblioteca enorme disponível para leitura. Já tinha tomado café no hostel, então acabei não entrando. Mas pretendo ir um dia desses e aproveitar para pegar o nome do lugar, porque não me lembro.
Ao mesmo tempo, dá pra notar a dura realidade de uma capital. A caminho do Jardim Botânico — uma humilde caminhada de uma hora e dez minutos — observei muitos moradores de rua. Muitos mesmo. E o cheiro não é dos mais agradáveis; o caminho passa por um rio onde é descartado esgoto da cidade.
Apesar disso, a sensação de segurança é impressionante para uma capital. Vejo pessoas andando tranquilamente com fones de ouvido pelas ruas.
Vou ser sincero com você: estou procurando uma cidade para fixar moradia. Minha estadia em Camboriú já teve esse objetivo em mente. Agora, Curitiba. Não quero tomar essa decisão tão cedo. Minha intenção é circular mais um pouco antes de bater o martelo. Paraguaçu já não atende mais às minhas ambições — além de literalmente me adoecer, me deprimir. Não posso ficar em um lugar assim.
Jardim Botânico
O Jardim Botânico é um lugar lindo e maravilhoso para passar o dia tranquilo, sem fazer nada. Com alguém do seu lado, seria perfeito. Fiquei um tempinho quieto em um banco enquanto carregava o celular com o power bank. Depois, voltei caminhando para o hostel.
Na viagem pra cá, tive mais alguns insights para um curso sobre criação de conteúdo em vídeo. Espero conseguir aprimorá-lo durante minha estadia aqui. Preciso de uma renda passiva para não depender só dos filmes de agência, que têm uma sazonalidade às vezes imprevisível.