No audiovisual você é bom em produzir conteúdo que vende ou em vender conteúdo?
No audiovisual, há basicamente duas formas de fazer dinheiro: com publicidade ou com bilheteria. Dá pra misturar as duas, claro.
Eu sou bom em produzir conteúdo que vende história. Marcas que criam e produzem precisam que suas histórias sejam bem contadas. E esse pode ser um caminho interessante pra eu seguir.
Seja com a produção de institucionais em animação 3D, com anúncios patrocinados dentro dos meus canais, ou até com merchandising em filmes distribuídos pela biglago.com — a ideia é criar um ecossistema de canais de comunicação que engajem pessoas com necessidades, disposição para gastar e vontade de investir.
Analisando o mercado, percebo que o setor de luxo no Brasil está sempre estável. Isso acontece porque temos uma desigualdade econômica enorme: movimentamos muita riqueza, mas concentramos tudo nas mãos de poucos. Poucos que consomem luxo.
Por isso, acredito que seja interessante posicionar meu conteúdo na internet para falar com esse nicho — o do luxo, do elegante — para atrair acordos publicitários. Isso também faz sentido com a minha fase atual, em que busco mais conforto pessoal.
Seguindo o caminho de nômade digital, de viajante, é possível alcançar esse público. Até porque, sejamos francos: é um luxo poder viver viajando.
Mas sem afobação. Primeiro, preciso vender mais filmes de animação com a alufpictures.com, enquanto uso meu canal para registrar memórias de viagem.